CHUMBO GROSSO
Originalidade é a palavra que resume ‘Chumbo Grosso’, ótima comédia descartada nos cinemas nacionais – local onde há muito espaço para o besteirol adolescente como ‘Super Heróis – O Filme’, ‘Deu a Louca em Hollywood’, ‘Todo Mundo em Pânico’ – e quase nunca para um humor inteligente, propriamente dito.
Simon Pegg (‘Maratona do Amor’) e Nick Frost, deixam Steve Carrell, Adam Sandler e vários outros comediantes americanos no chinelo, provando talento e usando ótimo timming nos momentos certos. Além disso, ainda presenciamos uma ação bem filmada, perseguições excelentes e tiroteios tão absurdos quanto os encontrados em ‘Bad Boys 2’.
Os assassinatos são originalíssimos e a meia hora final assume, definitivamente, o humor negro na trama, sem nunca se tornar cansativo ou irrelevante. As baboseiras comuns nos filmes como ‘Máquina Mortífera’ e derivados, estão lá (desde as confissões dramáticas, passando pelos desentendimentos entre a dupla principal e no fim, o diálogo com o vilão, antecipando o desfecho).
Na sinopse, um policial é transferido para uma cidade interiorana, pois seus superiores tinham medo de que ele roubasse seus respectivos cargos na corporação. Lá, encontra um departamento despreparado e se vê diante de um caso envolvendo inúmeras mortes, um tanto estranhas.
O diretot Edgar Wright mescla diversos gêneros numa das obras mais intensas e engraçadas dos últimos anos, ao lado de ‘BORAT’. Vale cada segundo.
LEAVE A REPLY